Atendendo
ao chamado do ANDES-SN, várias seções sindicais já se somam às
atividades marcadas esta quinta-feira (11) nas suas cidades e estados,
agregando reivindicações específicas dos docentes às bandeiras
unificadas da classe trabalhadora que compõem a pauta geral do Dia
Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações, com o tema “Pelas
liberdades democráticas e pelos direitos dos trabalhadores.
Em
todo o Brasil, este dia 11 de julho será marcado por greves,
mobilizações e outras atividades reivindicatórias, em virtude do Dia de
Lutas organizado pelas oito centrais sindicais brasileiras
(CSP-Conlutas, CUT, UGT, Força Sindical, CGTB, CTB, CSB e NCST), com a
participação do MST, Dieese, Fórum das Entidades Nacionais dos
Servidores Públicos Federais (SPF) e outros setores articulados no
âmbito do Espaço de Unidade de Ação.
“O dia 11 de julho vai ter
como marco central fortalecer a luta dos trabalhadores, para daí
definirmos novas práticas e novas ações”, ressalta Marinalva Oliveira,
presidente do ANDES-SN, completando que, neste dia, a palavra de ordem
será “Nenhum direito a menos para os trabalhadores”.
Confira
abaixo mais algumas seções sindicais já informaram ao Sindicato
Nacional a adesão à paralisação e realização de atividades locais:
Sergipe:
Professores da UFS deliberaram por paralisar as atividades docentes na
UFS no dia 11 de julho, em apoio à greve geral convocada pelas centrais
sindicais brasileiras. Na última semana, uma série de atividades foi
realizada em preparação para o dia 11, como o ato Acorda Aracaju na
terça (2) e o debate sobre os Protestos Populares no Brasil Atual, na
quarta (3), no auditório da Adufs-SE, com a presença das centrais
sindicais e movimentos estudantil e da juventude: CUT, CSP-Conlutas,
Levante Popular da Juventude, Movimento Não Pago e UJC.
Brasília:
Docentes da UnB também decidiram paralisar suas atividades nesta
quinta-feira e participar de ato público em conjunto com outras
entidades do Distrito Federal. A concentração dos professores da UnB
será na Praça Chico Mendes, às 14h, de onde seguirão para a Esplanada
dos Ministérios, para se unir às demais categorias. A concentração do
ato unificado está marcada para às 15h, em frente ao Museu da República.
De lá, os manifestantes seguirão rumo ao Congresso Nacional. O Fórum
Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais, do qual o
ANDES-SN participa, deve realizar uma parada em frente ao Ministério do
Planejamento e já solicitou audiência com a ministra Miriam Belchior.
Maranhão: Professores
da UFMA, além de paralisar suas atividades neste dia 11, participam de
atividades em conjunto com o DCE da UFMA e com os demais trabalhadores
da universidade nesta quinta-feira. A concentração para as atividades da
manhã será na entrada do campus universitário do Bacanga, a partir das 7
horas, e à tarde os docentes participarão de atividade conjunta com os
demais sindicatos e centrais, cuja concentração será na praça Deodoro,
centro de São Luiz, a partir das 15h30.
Ceará: Docentes
da Uece também irão paralisar suas atividades e participar de ato
unificado com as demais Centrais e os Movimentos Sociais do Ceará. A
concentração para o ato será às, 9h, na Praça do Ferreira, no centro de
Fortaleza.
Alagoas: Professores da Ufal também
vão paralisar suas atividades e participar das manifestações do Dia
Nacional de Lutas nesta quinta-feira. A concentração dos docentes está
marcada para as 14h na sede da Adufal, de onde eles seguirão em direção à
Praça do Centenário, no centro de Maceió, para participar do Ato
Público a ser realizado às 15h em conjunto aos demais trabalhadores.
Pernambuco: A Adufepe (SSind) deliberou pela paralisação, com mobilização em frente a entrada do campus Recife, a partir das 9h.
Paraíba:
A Adufpb adere à paralisação com realização de ato no centro de João
Pessoa (PB), junto com outras categorias. Os docentes da UFCG também vão
paralisar suas atividades no dia 11. Além da paralisação, os
professores da UFCG decidiram pela obstrução dos portões do campus
Central, a partir das 7h de quinta-feira, a realização de panfletagem
antecedendo a paralisação e a realização de uma marcha que sairá da
instituição, em Bodocongó, até o centro da cidade.
Espírito Santo:
Os professores da Ufes decidiram suspender as atividades no dia 11 de
julho. A decisão da categoria foi tomada em Assembleia Geral nesta
quinta-feira (4), na sede do sindicato, no campus de Goiabeiras (Ufes),
em Vitória. No dia da paralisação, docentes irão se concentrar às 9
horas, em frente ao Teatro Universitário da Ufes e seguir em passeata
até a Assembleia Legislativa. A Adufes preparou faixas e outros
materiais para o evento e cartazes serão confeccionados na área da
concentração.
Rio Grande do Norte: Os
professores e estudantes da Universidade do Estado do Rio Grande do
Norte (Uern) decidiram paralisar as atividades no próximo dia 11 de
julho. A paralisação foi deliberada em conjunto pela e pelo DCE da
instituição. Já os professores e estudantes da Uern entram na luta por
uma universidade de qualidade, pública, gratuita, por mais verbas,
melhores condições de trabalho, infraestrutura decente e assistência
estudantil digna. Em Mossoró, a agenda de atividades está sendo
construída em conjunto com outras entidades e deverá ser definida na
próxima segunda-feira, 8.
Pará: Os professores
da UFPA devem paralisar suas atividades por 24 horas no próximo dia 11
de julho. A decisão foi tomada em assembleia geral da Adufpa na manhã
desta quinta-feira (4), que analisou a conjuntura e destacou a
necessidade da categoria aderir à paralisação e fortalecer este processo
de luta. Oo dia de paralisação será marcado por mobilizações no âmbito
da UFPA, além de um ato público em conjunto com as diversas categorias
em luta, que deve ocorrer no dia 11 de julho nas ruas do centro de
Belém.
Piauí: Os professores e
Técnico-Administrativos da UFPI vão paralisar suas atividades por 24
horas neste dia 11 de julho. A decisão foi tomada em assembleia geral
das categorias na manhã desta terça (9). Além da paralisação, docentes e
funcionários da UFPI irão realizar, pela manhã, panfletagem na entrada
da universidade e uma caminhada pelo campus, com ato de encerramento em
frente à Reitoria. Á tarde, docentes da UFPI e da UESPI irão participar
do Ato Público que acontecerá às 14h30 na praça da liberdade, no centro
de Teresina. Os docentes da Uespi avaliaram que não valeria a pena parar
as atividades no dia 11, pois nesta data o semestre letivo já estará
encerrado, mas, pela manhã, estarão no campus Torquato Neto fazendo
panfletagem. O panfleto cobra as nomeações dos classificados e isonomia
salarial para os substitutos.
Santa Maria (RS): Professores
da UFSM decidiram, em assembleia realizada nesta quarta-feira (10),
também paralisar suas atividades neste dia 11 de julho. Os docentes da
UFSM ainda irão se juntar aos demais trabalhadores da área pública e
privada de Santa Maria nas manifestações do dia 11 de julho, que começam
a partir das 9h na principal praça da cidade, a Saldanha Marinho, e
encerra às 17h com a realização de uma marcha pelas principais ruas e
avenidas da cidade.
Rio de Janeiro: Professores
da Uerj, UFF, UFRRJ e UFRJ também irão paralisar suas atividades neste
dia 11. Além da paralisação, os professores vão realizar, em conjunto
com trabalhadores da saúde, o “Universidade na Praça” e “Saúde na
Praça”, que acontece a partir das 13h, na Praça 15, centro do Rio de
Janeiro. Em seguida, trabalhadores dos dois setores irão se juntar aos
demais trabalhadores no ato conjunto, cuja concentração está prevista
para as 17h na Candelária. A manifestação deve reunir os docentes das
universidades Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Federal Fluminense
(UFF), Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Estadual do Rio de
Janeiro (Uerj).
Bahia: Os professores da
Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) deliberaram pela
paralisação das atividades acadêmicas na quinta-feira (11). Os docentes
irão realizar panfletagem no pórtico da Uefs, das 7h às 9h, e, em
seguida, seguirão para a concentração em frente à Prefeitura de Feira de
Santana, onde, juntamente com outras entidades e movimentos socais,
realizarão um Ato Público. Também foi aprovada a participação dos
docentes na passeata em Salvador, saindo do Campo Grande às 11h, em
direção à Praça Castro Alves.
A Associação dos Professores
Universitários do Recôncavo (APUR) se unirá ao Sindicato dos
Trabalhadores Técnico -administrativos da UFBA e UFRB (ASSUFBA), ao
Movimento Estudantil da UFRB e à Manifestação Vem pra rua Cruz das
Almas, para o ato público que acontecerá na cidade de Cruz das Almas. O
ato terá início às 8h com fechamento dos portões da UFRB. Às 9h os
manifestantes seguirão para a Praça Senador Temístocles, onde às 10
horas haverá uma aula pública.
Em Vitória da Conquista, por
deliberação da assembleia, a Adusb participa de um fórum que reúne
diversas entidades e está organizando atividade conjunta para marcar o
dia de paralisação na cidade.
Minas Gerais: Docentes
da Universidade Federal de Uberlândia irão paralisar suas atividades
nesta quinta e participar de ato público em conjunto com outros
sindicatos, movimentos sociais e estudantil. O ato terá concentração a
partir das 14h, na Praça Tubal Vilela, Centro de Uberlândia, e os
manifestantes devem percorrer as principais ruas do centro da cidade em
direção ao prédio da Prefeitura Municipal de Uberlândia. Lá, uma
comissão de representantes do movimento deverá entregar um documento ao
Prefeito Municipal.
Docentes da UFV também irão paralisar suas
atividades nesta quinta e entregar, às 16h, um documento solicitando a
reunificação dos calendários na Reitoria da instituição. Em seguida, os
docentes irão participar da Marcha do Movimento “Viçosa que queremos”.
Docentes
do Sindcefet-MG também irão paralisar as atividades neste dia 11. Já os
professores da UFJF devem participar do ato público que acontecerá a
partir das 15h na Câmara Municipal de Juiz de Fora. Nessa tarde, será
realizada uma audiência pública do Legislativo sobre o preço da tarifa
do transporte público em Juiz de Fora.
sexta-feira, 12 de julho de 2013
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Sindicato realiza palestra com Advogado do Sindicato e Técnicos do INSS
A palestra aconteceu quinta-feira na semana passada (04/07) onde inicialmente teve inicio com esclarecimentos feitos pelo Dr.Orlando advogado do sindicato,onde mesmo tirou duvidas dos sócios presentes sobre direitos trabalhistas e logo após isso,o mesmo esclareceu para os sócios a situação das causas trabalhistas referente ao município de Antonina do Norte e em seguida falou um pouco sobre o bloqueio de contas que aconteceu recentemente na prefeitura Antonina do Norte.
Na segunda parte da reunião uma equipe do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) esteve em Antonina do Norte, onde ministrou palestra dirigida aos servidores públicos sobre Previdência Social. A palestra aconteceu no Clube Luar do Sertão em Antonina do Norte, e contou com a presença de trabalhadores de vários segmentos como de sócios de Saboeiro e Auiaba.
A palestra havia sido solicitada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais – SINDSEPANSA, cujo presidente é Sr. Wilsom Quirino.
Representaram o INSS: Claudiane, gerente executiva do INSS do Crato, Marcos, gerente da Agencia do INSS do Assaré.
PREVIDÊNCIA SOCIAL E CONTRIBUIÇÃO
De acordo com a explanação das técnicas, o trabalhador a partir dos 16 (dezesseis) anos pode ser contribuinte e assim terá direitos aos serviços oferecidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em conformidade com a legislação em vigor. Qualquer pessoa pode contribuir com o INSS mesmo aquelas que não trabalham com carteira assinada, como donas de casa e pessoas que trabalham por conta própria. No entanto é preciso contribuir para ter direitos aos serviços e benefícios.
A Previdência Social reconhece o trabalhador de varias maneiras: quem trabalha para prefeitura, empregados domésticos, contribuintes avulsos, contribuintes individuais e os trabalhadores rurais.
O trabalhador contribuinte é garantido com vários direitos como aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuição, aposentadoria por invalidez, salário-família, entre outros.
No caso de morte do trabalhador contribuinte, os assegurados têm direito ao beneficio e ao auxilio doença, o trabalhador segurado tem que ter contribuído para a Previdência Social por no mínimo um ano. Para requerer o salário maternidade o segurado não precisa ir ao INSS.
Os presentes puderam tirara dúvidas sobre como e quando requerer o benefício.
IDADES PARA REQUERER A APOSENTADORIA
Aposentadoria por idade, o homem pode entrar com o pedido aos 65 anos, a mulher deve contar 60 anos para conseguir ter direito ao beneficio e provar 15 anos de atividade. Aposentadoria por contribuição: Mulheres que contribuíram durante 30 anos e homens que têm 35 anos de contribuição, independentemente da idade. A aposentadoria proporcional mulheres 48 anos e homens 53, ambos entre 27 a 29 anos de contribuição.
Aposentadorias para professores: mulheres 25 anos e homens 30 anos de contribuição independe de idade. Quando forem requerer benefício devem levar os documentos originais e Xerox dos mesmos sem ser preciso autenticá-los. Caso tenha dado entrada no beneficio e o mesmo for negado deve entrar com recursos para não ter prejuízos.
Aposentadoria para trabalhadores da saúde: mulheres 30 anos, homens 35 anos de contribuição, exceto os insalubres.
Caso os segurados queiram ter conhecimentos atualizados da Previdência Social sobre Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) podem procurar os servidos no INSS que represente seu município, no número 135, no site www.previdencia.gov.br.
O presidente do Sindicato ressaltou que embora não tenha uma estatística sobre aposentadorias de servidores, a procura por orientações para encaminhamentos é constante. Ele disse que a palestra foi oportuna e esclarecedora.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
Mensagem do Dr. Valdecy aos Trabalhadores
DIA DO TRABALHO – MAIO DE 2013 – PARABÉNS A TODOS OS TRABALHADORES BRASILEIROS - MUITO SE CONQUISTOU DESDE A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – O NEOLIBERALISMO E A CORRUPÇÃO SÃO AMEAÇAS AOS DIREITOS SOCIAIS – HÁ O QUE COMEMORAR MAS A NECESSIDADE DE LUTA PARA TODOS OS TRABALHADORES – DO SETOR PRIVADO OU DO SETOR PÚBLICO – CONTINUA IMPERIOSA
Servidores Públicos Municipais do Ceará - Nas ruas de Fortaleza em defesa do Trabalho Decente |
PARTE HISTÓRICA
- O DIA DO TRABALHO FOI CRIADO
NO BRASIL EM 1925;
- É DATA UNIVERSAL ADOTADA EM
HOMENAGEM À GRANDE GREVE DE CHICAGO, EM QUE AS LIDERANÇAS DOS TRABALHADORES
ACABARAM CONDENADAS À MORTE POR ENFORCAMENTO. REIVINDICAVAM APENAS JUSTIÇA SOCIAL;
- EM 01 DE MAIO DE 1943 FOI
CRIADA A CLT, através do Decreto-lei nº
5452. Quando se unificou toda legislação trabalhista do Brasil, que hoje sofre
ataques para flexibilização, que é a perda de direitos dos trabalhadores;
- O SALÁRIO MÍNIMO NO BRASIL FOI CRIADO EM 01 DE
MAIO DE 1940, ATRAVÉS DO DECRETO-LEI Nº
2.162, APÓS PESQUISADORES CONCLUÍREM A NECESSIDADE DE UM SALÁRIO MÍNIMO, JÁ
DEFENDIDO NO MANIFESTO COMUNISTA, DE KARL MARX E ENGELS, PARA SUSTENTAR 02
ADULTOS E 02 CRIANÇAS. PARA COBRIR AS SEGUINTES DESPESAS:
a) 55%
para alimentação, 20% para habitação, 8% para vestuário, 10% para
higiene e 7% para transporte. Segundo o Dieese, para sustentar uma
família, conforme a atual Constituição, o salário mínimo deveria ser 04
vezes o valor do mínimo em 2013, cerca de R$ 2.700,00;
b) A
Constituição Federal de 1988, e em seu artigo 7º, inciso IV, embora não
estabeleça percentuais de gastos de forma específica, transformou o
salário mínimo em direito humano fundamental, também estendido aos
servidores públicos, sumulado pelo STF, eis despesas que devem ser
cobertas pelo salário mínimo. Artigo 7º, inciso IV, da CF: IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades
vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação,
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com
reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
c) Mas
há empregadores e inúmeros municípios que pagam aos seus trabalhadores
salário inferior ao salário mínimo, o que viola os direitos humanos.
VEJA
DEPOIMENTO QUE GRAVEI NA PRAÇA DA GREVE - NA FRANÇA - DANDO PARABÉNS AOS
TRABALHADORES BRASILEIROS E DO MUNDO PELO PRIMEIRO DE MAIO DE 2013:
PONTOS RELEVANTES
QUE MERECEM DESTAQUES
Percebe-se que o dia 01 de maio sempre foi escolhido para criação de
direito de trabalhadores, que geralmente protestam, o que demonstra o quanto
foi acertada a criação de tal data. Apesar da CLT ser antiga, sofre ataques,
pois empresários alegam, que ela garante muitos direitos aos trabalhadores.
Grande parte deles hoje com status de
direitos humanos universais e tornados fundamentais pela Constituição Brasileira.
Nesse sentido, o Projeto de Lei n/º 4330 é um retrocesso, em nome de um
neoliberalismo desnecessário ao Brasil, pois precariza a situação social dos
trabalhadores, combatido por todas as centrais sindicais, o que pode ser mais
aprofundado no site da CONFETAM: http://confetam.org.br/noticias/texto.php?Id=4559
NO SETOR PÚBLICO – DIREITOS SOCIAIS
E PREVIDÊNCIA: sobretudo o servidor público municipal tem sofrido ataques com
diminuição dos seus direitos sociais, com a não implementação, sendo o caso
mais escandaloso o não cumprimento da lei do piso magistério, pois adotaram um
piso pirata ilegal e a maioria dos entes, o que inclui também estados da Federação
são violadores. Para se inteirar melhor importante ler carta de repúdio da
Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal – FETAMCE: http://www.fetamce.org.br/noticias_detalhes.php?cod_noticia=1741
Há ataques ao instituto do concurso público, não elaboração de planos
de carreira por entes da Federação, redução salarial, piora de planos de
carreira onde existem. Em se tratando de direitos previdenciários, tornou-se
uma verdadeira cultura a apropriação indébita, tanto em se tratando do regime
geral de previdência (RGPS), gerido pelo INSS, quanto o regime próprio de
previdência, geridos pelos estados e municípios da Federação. Os chamados
regimes próprios de previdência (RPPS) em sua quase totalidade deficitários.O
que tem causado enormes prejuízos na efetivação de direitos previdenciários dos
trabalhadores no Serviço Público, o que vale para maioria dos Municípios,
incluindo as capitais, Estados da Federação e Distrito Federal. Tentam remediar
o problema criando um futuro problema, a previdência complementar. Vez que
o problema está na cultura de gestão,
não no regime de previdência adotado. SENDO O PIOR CASO OS REGIMES PRÓPRIOS DE
PREVIDÊNCIA MUNICIPAIS.
FERRAMENTAS E GARANTIAS DOS
DIREITOS DOS TRABALHADORES: Cada vez mais o Ministério Público do Trabalho
resolve pendências trabalhistas via audiências de conciliação extrajudiciais,
agindo para prevenir acidentes de trabalho, combatendo o trabalho escravo e o
trabalho infantil. O mesmo se diga do Ministério Público Federal e Ministério
Público Estadual, que também têm resolvido pendências trabalhistas de forma
administrativa e têm combatido a corrupção, que devora dinheiro público,
sobretudo da educação, da saúde e da previdência dos trabalhadores. O Poder
Judiciário em todas as áreas tem deixado a desejar. Sobretudo em se tratando do
direito dos servidores público da União, dos Estados e dos Municípios. Lento, caro,
inacessível, ineficaz e muitas vezes incapaz de zelar pela obediência às suas
próprias decisões.
DIREITO DE GREVE: De forma
genérica tem sido atacado pelos 03 poderes e empregadores. Pelo Poder
Legislativo, sendo o mais escandaloso exemplo o Congresso Nacional, que por
omissão, até os dias atuais, não disciplinou o direito de greve; pelo Poder
Executivo Federal, Estadual e Municipal, com retaliações que variam desde o
desconto de salários dos grevistas, ações pedindo ilegalidade de greve,
violações à liberdade sindical e até ajuizamento de ações requerendo ilegalidade
de greve, com pedido de multas extorsivas contra sindicatos e trabalhadores;
direito também atacado pelo Poder Judiciário, que através das fundamentações
mais absurdas tem julgado a maioria das greves como ilegais, embora o direito
de greve seja garantido pela maior das leis, como princípio, a Constituição
Federal.
VEJA PEQUENO DOCUMENTÁRIO SOBRE A ORIGEM DA PALAVRA GREVE - GRAVADO NA HISTÓRICA PRAÇA DA GREVE NA FRANÇA EM 2010:
CONCLUSÃO
PIOR JÁ TEVE, MAS PODERIA ESTÁ MELHOR QUE O QUE
ESTÁ. Há o que comemorar por parte dos
trabalhadores, seja do setor privado, seja do setor público, todavia necessária
muita luta, para que o patrimônio social dos trabalhadores do Brasil seja
mantido, implementado integralmente a ampliado, para que o princípio da
igualdade, sobretudo na divisão das riquezas produzidas, garanta o mínimo existencial
para todos, a dignidade da pessoa humana e os objetivos da República Federativa
do Brasil contido no artigo 3º da Lei Maior.
Fonte : Blog do Dr. Valdecy
domingo, 28 de abril de 2013
Matéria sobre o Piso Nacional dos Professores
MEC confirma novo piso de professores de R$ 1567
Salário para jornada de 40 horas será reajustado em 7,97% em 2013. No ano passado, aumento foi de 22%
O Ministério da Educação confirmou nesta
quinta-feira, dia 10, o valor do piso salarial para professores em 2013:
R$ 1567,00. O reajuste é de 7,97% sobre o valor de 2012 (R$ 1.451,00)
. Normalmente divulgado em fevereiro, o anúncio foi antecipado este ano
porque “há novos prefeitos assumindo, que precisam dessas informações
para dar conta de suas responsabilidades”, segundo o ministro Aloizio
Mercadante.

Mercadante diz que continuará se
"esforçando para chegar a um entendimento com gestores e professores"
sobre a fórmula ideal do reajuste do piso
O salário é o mínimo que deve ser pago
mensalmente a professores que tenham carga horária semanal de 40 horas.
Os docentes que trabalham em jornadas diferentes precisam receber um
montante proporcional. O ajuste foi feito conforme determina a lei que
institui o piso nacional, de 16 de junho de 2008, aprovada pelo
Congresso Nacional. Ele se baseia na arrecadação do Fundo Nacional para o
Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e leva em conta o
percentual de crescimento do valor por aluno para os anos iniciais do
ensino fundamental urbano.
Em 2012, o aumento do piso foi de 22,22% em relação ao
salário de 2011 e muitos gestores questionaram o cálculo, pelo impacto
provocado nas receitas de Estados e municípios. Uma arrecadação maior de
Estados e municípios, fatores que compõem o Fundeb, levou a esse
aumento mais significativo.Seis governadores chegaram a entrar na Justiça , pedindo que o aumento fosse pela inflação, mas o Supremo Tribunal Federal dediciu, pela segunda vez, que a lei deve ser cumprida. Dessa forma, lembrou Mercadante, a fórmula usada para calcular o reajuste não pode ser modificada este ano.
Além de usar a inflação como parâmetro para o reajuste, uma outra proposta discutida no ano passado prevê a combinação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e da variação do Fundeb para compor o valor do piso. Há inclusive um projeto de lei no Congresso que propõe a mudança.
"Dessa vez, o impacto nas contas não será o mesmo, mas os ganhos para os professores serão reais. A maior dificuldade é que o piso partiu de um patamar muito baixo", afirmou o ministro. Segundo ele, para a educação brasileira ser de qualidade, será preciso investir no salário dos professores. "Precisamos recuperar o piso de forma progressiva e sustentável", disse.
Nesta quarta-feira (9), a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgou pesquisa em que aponta que o reajuste impacta as prefeituras em cerca de R$ 2,1 bilhões . A entidade defende o uso apenas do INPC para o cálculo do piso.
Mais aumento
Já a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) contesta o valor anunciado e defende que o salário deveria ser de R$ 2.391,74. Segundo a entidade, o reajuste proposto se baseia numa interpretação errada da lei do piso, que efetuou o primeiro aumento apenas em 2010, e não em janeiro de 2009 como defende a CNTE.
Mercadante diz que, este ano, o Ministério da Educação continuará se "esforçando para chegar a um entendimento com gestores e professores" sobre a fórmula ideal do reajuste. Porém, ele afirmou que as receitas destinadas à educação pelo Fundeb são capazes de sustentar o pagamento do novo piso.
O ministro se baseou na projeção de aumento dos recursos que vão para o fundo em 2013. No ano passado, Estados e municípios arrecadaram para a educação R$ 94,1 bilhões. O governo federal complementou a verba com R$ 9,4 bilhões. Em 2013, o MEC estima que a arrecadação dos Estados e municípios chegue a R$ 107,1 bilhões. A previsão da União é de repassar mais R$ 10,7 bilhões para o fundo, um aumento de R$ 1,3 bilhão de um ano para o outro.
Cada Estado e município recebe um valor mínimo por aluno. Boa parte dos recursos são usados para pagamento de professores. Toda a verba dada pelo governo federal vai para os municípios dos nove Estados mais pobres: Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Paraíba, Bahia, Ceará e Alagoas. E 10% dessa complementação federal deve ser usada exclusivamente para pagamento do piso salarial dos professores nesses Estados.
*Com reportagem de Priscilla Borges, iG Brasília
Sindicato reivindica do Prefeito Marcondes Ferraz atualização aumento de 7,97% do salário dos Professores
O sindicato ainda
levou o caso ao ministério público pra os professores receber o retroativo a
janeiro, mas como os prazos já estavam vencidos acabamos perdendo o retroativo
de 2012. Para evitar que isso acontecesse este ano também, o SINTSEPANSA no dia 25 de abril (quinta-feira) passada, tentando negociar ainda em tempo hábil a correção do piso da categoria que é de
7,97% e precisa ser paga retroativamente. Nessa ocasião o SINTSEPANSA representado por sua diretoria (Wilson Quirino,
Carlos Olinda, Messias e Jardel) sentaram juntamente com o Prefeito de Saboeiro Dr. Marcondes
Ferraz, Vereador Mozer e a Professora Luiza secretária de finanças do município
de Saboeiro, e lá foi foram feitas as reivindicações
a respeito da correção do Piso Salarial
dos Professores referente a 2013, tendo em vista que a já estão a quase 5 meses
do ano letivo de 2013 e os mesmos ainda estão
recebendo de acordo com piso aprovado no ano de 2012.
Durante a conversa o prefeito afirmou que a mensagem de
ajuste ao piso de 7,97% será encaminhada
a câmara de vereadores até o dia 4 de maio, ficando portanto acertado que no
pagamento de junho que é referente ao mês de maio já iremos receber de acordo
com o piso aprovado a nível nacional. Na ocasião também foi cobrado a correção do salário com relação a mudança de nível da classe que acontece esse
ano.
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